Musik

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Música #02 - Morphine


Aí galera...hoje estou inspirado e vou lançar 2 posts de uma vez só!
Mas esse segundo é uma recomendação musical ;)

Eu, pra variar, achei essa banda por acaso, não me lembro bem como...
...lembro me que foi com outra música: Early To Bed (fantástica, por sinal...procure!)
Acabei baixando a discografia deles e me pego pondo pra ouvir constantemente...é bom pra quebrar a rotina de sons massifcantes que nos atordoam todos os dias ;D

E essa música que estou recomendando me chamou a atenção especialmente pela letra. É legal pra quem gosta de relfetir sobre o significado de "caixas 'vazias' " ;P :



Morphine foi uma banda formada pelo vocalista e baixista Mark Sandman, o saxofonista Dana Colley e o baterista Billy Conway em Cambridge, Massachussets, EUA, no ano de 1989. A banda combinou elementos do jazz e do blues com arranjos tradicionais do rock, gerando um estilo próprio de música, na medida em que não contava com um guitarrista e o baixo de Mark Sandman possuía, na maior parte das apresentações, apenas duas cordas. Contudo, durante uma apresentação de sua banda em 1999, Sandman teve um ataque fulminante do coração, na cidade italiana de Palestrina, falecendo aos 46 anos de idade. Actualmente os restantes membros desta banda formam com a vocalista Laurie Sargent os Twinemen.

***Discografia***

1992 - Good
1993 - Cure For Pain
1995 - Yes
1997 - Like Swimming
2000 - The Night

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Morphine


Fica novamente a dica pra quem curte uma pegada de som BEEEEM alternativa, mais sossegada...é um som bem reflexivo e profundo, mas bastante melodioso e agradável aos ouvidos, com letras bastante inteligentes e uma combinação bastante atraente e intrigante de instrumentos e estilos. Eu poderia quase dizer que eles fazem milagres sonoros portando apenas 3 instrumentos (um deles de 2 cordas! hahaha) !!!

Curtam! ;)


♪ "Half in the shadows half in the husky moonlight And half insane just a sound" ♪

Paralelos... #2


Galeeeeeraaaaaaaa!

Não, vocês não se livram de mim tão fácil assim!!! ;P
Como eu disse no post anterior, "tardo, mas não falho!" (tudo bem que quase 4 meses é covardia, mas...).

Pois bem...para entender esse tópico que hoje escrevo, recomendo que você não só tenha lido meu primeiro tópico, "Paralelos", como tenha também assistido Efeito Borboleta 3. O tópico pode ser facilmente encontrado, lido e entendido nesse mesmo blog. Quanto ao filme, é necessário que o tenha assistido até o fim e entendido como tudo aquilo funcionou. Ouso, inclusive, afirmar que este pode superar EB1, devido à sua complexidade genial e sua trama mais tensa.

Para quem já cumpriu os 2 itens acima (e quem não cumpriu, mas vai ler do mesmo jeito...), lá vem o insight que é o motivo de eu ter ressurgido das cinzas depois desse tempo todo sumido.
No fim do filme (SIIIIM, EU VOU CONTAR O FINAL DO FILME! POR ISSO EXIGI QUE JÁ O TIVESSE ASSISTIDO...mas caso insista em prosseguir...) Sam descobre que não importava como mudasse seu passado, sua irmã tinha a mesma habilidade que ele e ela não só estragava o que ele fazia, como sabia que ele havia viajado no tempo.
Na hora em que assisti ao filme, achei interessante e tudo o mais...mas só agora, algumas booooas semanas depois, tive o insight que segue:

Todos os que lerem esse post provavelmente têm ou já tiveram alguma vez o tal 'dejavú'. Se não tiveram nenhum ainda, é provavel que pelo menos um tenham em algum momento de suas vidas. Até hoje a ciência não consegue explicar o dejavú.
Basicamente, um dejavú é um momento que você tem a impressão de já ter vivido, exatamente como ele se apresenta pra você. A explicação ciêntífica mais próxima que já chegaram foi que isso é uma deficiência em alguma sinapse, na qual a descarga elétrica cai na/da bainha de mielina e o neurônio envia uma segunda vez a informação. Porém a primeira descarga chega (frações de segundo depois, mas chega!) quase junto com a segunda, dando a impressão de ter passado por aquilo duas vezes.
Mas, quem já teve dejavús, como eu, sabe bem que a impressão vai muito além disso. Há uma NÍTIDA impressão de que aquilo já aconteceu há muito tempo e que você está vivendo-a misteriosamente uma 2ª (ou 3ª, ou 5ª) vez (como já aconteceu comigo! Ciiiinco vezes a mesma impressão! Explica essa, neurociência! ;P).

Considerando que nossos dejavús fossem, na verdade, um momento revivido enquanto alguém que tivesse a habilidade de se locomover no tempo: e se nós tivessemos essa sensação de reviver o momento porque, de fato, já o vivemos?

Vou além...
Há muito, muuuuito tempo, me indago sobre a natureza dos dejavús e sempre cheguei a uma pergunta que me perturba bastante: E se, enquanto vivemos um dejavú, lembramos do que vinha em seguida e AGIMOS DE FORMA DIFERENTE DO QUE AGIRÍAMOS??? No que isso implicaria?
Como será que isso (possivelmente) mudaria nosso destino?
Estariamos pulando de uma dimensão temporal para outra conscientemente nesse exato instante?
Seria esse um lapso de transporte entre as dimensões paralelas no qual teríamos a possibilidade de mudar o que havíamos antes escolhido?
E se escolhemos inconscientemente uma dimensão pra viver na qual esse lapso está presente, enquanto em (todas ou não) outras ele não está, e ele é como um portal que nos joga de volta para algum momento do passado, abrindo essa possibilidade de re-escolha???

São coisas a se pensar quando se vive um dejavú...pois, sabendo que cada escolha nossa refletirá em algum momento futuro de nossas e/ou outras vidas...é uma responsabilidade e tanto alterar uma atitude tomada num momento de dejavú!

Pense bem nisso...pode ser útil quando alguém tiver informações mais concretas sobre o que é e como funciona um dejavú, ou quando resolverem finalmente o eterno dilema Destino vs. Acaso... ;)