Você acredita em destino...ou acaso?
Se você tivesse que apostar na veracidade de um desses termos...qual seria?
Bem...numa aposta hipotética não há muito a se perder...
Mas...você já parou pra pensar que, na verdade, ela não é hipotética?
Você escolheu, como escolhe a cada fração de segundo, uma entre milhões de possbilidades!
A título de exemplo, você escolheu perder/gastar/investir/usar preciosos minutos de sua vida lendo esse texto, esse pensamento...poderia estar dando banho no seu cachorro, ou dormindo, ou sendo atropelado na esquina enquanto ia comprar um refrigerante para assistir Efeito Borboleta (sim, tenho uma fixação por esse filme...) com sua namorada daqui a 25 minutos...
E, independente da realidade que você escolheu (o fato é que, pelas suas escolhas, você automaticamente escolhe qual caminho quer vivenciar conscientemente...), você passa por todas elas...ao mesmo tempo.
Acredite, nesse instante você está morto. Sim, apesar de você ainda respirar, ler esse texto e duvidar da sanidade mental do autor desse pensamento, você tecnicamente já está morto.
Morreu no parto...e no parquinho, sendo atingido na cabeça por um garotinho no balanço...e na rua de casa, correndo atrás da bola e à frente do ônibus...e na escola enfrentando o "valentão", defendendo a garota que você era afim do abuso desse...e na adolescência, quando tomou chumbinho porquê a mesma garota que você defendeu mais novo agora está saindo com o popular da escola e virou a cara para você porque você tentou provar a ela que ele se drogava...e tendo traumatismo craniano na pelada de domingo...e levando uma bala perdida...enfim...
Pode até parecer dramático e exagerado...mas acontece a todo o tempo, com todos.
Se você assitiu ao filme supracitado, deve estar compreendendo onde quero chegar (se não, não sabe o que está perdendo...).
De qualquer forma...
Imagine que há realidades paralelas...melhor, deixe-me exemplificar:
Imagine que você está de frente para um caminho bifurcado. Nesse instante você se divide em dois. Cada "eu" seu vai por uma ramificação. o "1" está andando e é atropelado logo mais à frente.
O "2" continua andando, mas passa ileso pelo mesmo ponto em que "1" morre. Pouco depois desse ponto, "2" encontra outra bifurcação. Então, novamente se divide.
"2" segue reto, enquanto "3" segue pelo caminho paralelo. Pouco depois de sair do lugar, "3" é assaltado e morto. "2" segue em frente tranquilamente.
Outra bifurcação. Agora são "2" e "4".
"2" continua andando, até que tropeça e cai de cabeça numa pedra, tendo traumatismo craniano e morrendo. "4" passa por esse ponto olhando por onde anda e não tropeça, mas é atingido por uma bala perdida num tiroteio próximo. A partir daí, não há como prosseguir.
Entende-se que chegou a hora do sujeito, visto que qualquer que fosse a opção que ele tomasse, ele morreria.
Agora vamos "abrir o leque" e nos aproximarmos de onde quero chegar.
Imagine que o caminho de "1" não fosse bifurcado, mas houvessem milhões de milhões de caminhos...
Que num caminho ele fosse atropelado 1 segundo depois do que seria no caminho ao lado...
Que em outro caminho, 2 segundos depois...
Vale lembrar que até agora só mencionei morte, mas isso vale para cada atitude que tomamos ou deixamos de tomar em nossa vida.
Se você chegou até aqui, parabéns! Você tem grandes chances de viver mais que o seu "eu" que desistiu quando comecei a descrever todas as formas de morte que você já experimentou, bem como "ele"...
Prosseguindo, podemos concluir a partir dessa linha de raciocínio que não existe correção em dizer "Vivemos um destino..." ou "As coisas acontecem por acaso...".
Pode-se dizer que, assim como você está fazendo tudo ao mesmo tempo, destino e acaso ocorrem ao mesmo tempo. Paradoxal? Talvez não tanto...
O conceito de destino estabelece que há um caminho traçado a ser seguido e, independentemente do que você fizer, o resultado será o mesmo. Ponto.
O conceito de acaso define que tudo pode ser feito, num concenso de livre-arbítrio com múltiplas possibilidades de resultado, não prediziveis.
A tese que exponho apresenta as duas caraterísticas: tudo é feito a todo o tempo (acaso), mas em milhões de caminhos predefinidos (destino), existentes paralela e simultaneamente.
Visto por esse ângulo, faz sentido...ou não faz?
E agora...você acredita em destino...ou acaso?
Eu acredito nos 2...mais do que em mim mesmo...
muito bom, victor, achei legal a iniciativa do blog.Mas como eu adoro criticar, vamos lá:
ResponderExcluirAchei legal o tema(óbvio, eu que propus), mas acho que confundiu a todos com esse seu linguajar rebuscado, alem de ser extremamente trágico falando de mortes tão bizarras...Ah, e a cor do texto do titulo tem uma parte extremamente dificil de ler (azul no fundo azul).
Mas não desanime , porque a idéia é boa mesmo assim.
-D3V14NT-