Bem galera...de volta à ativa, cheio de energia e disposição para "desequilibrar" mentes preguiçosas e acomodadas... e, em ritmo de dia dos namorados, nada mais conveniente que um texto falando sobre...
"Aaai, aaaaai......amor.......que sentimento lindo...".
...deve ser a primeira coisa que passa pela sua cabeça quando você lê o título desse texto...(ou não)...
Mas...o que é, de fato, o amor?
Bem...eu, em minha humilde e antagônica opinião...diria que...seja o que for, não é o que sempre nos foi ensinado!
Logo que ouvimos e/ou lemos essa palavra, pensamos em um casal de namorados (ou no(a) nosso(a) próprio(a) parceiro(a)...), ou um casal de velhinhos, unidos em matrimônio por pelo menos uns 60 anos, enfim...
Mas eu sinceramente questiono muito essa postura, pois quando falo de uma mãe e seu filho, você vai me dizer: "Ah, é...isso também é amor...".
Mas...o que é, de fato, o amor?
Bem...eu, em minha humilde e antagônica opinião...diria que...seja o que for, não é o que sempre nos foi ensinado!
Logo que ouvimos e/ou lemos essa palavra, pensamos em um casal de namorados (ou no(a) nosso(a) próprio(a) parceiro(a)...), ou um casal de velhinhos, unidos em matrimônio por pelo menos uns 60 anos, enfim...
Mas eu sinceramente questiono muito essa postura, pois quando falo de uma mãe e seu filho, você vai me dizer: "Ah, é...isso também é amor...".
Ooooooou! "Ah...Isso é amor materno"!
E quando eu falar de um amigo que doa um rim pra outro quando a família toda deste se nega ou já não existe...:"É...isso também...".
Ooooooou! "Ah, não! Isso é amizade"!
E quando falo de alguém que abandona toda sua vida social para se internar em um convento, ONG com propósitos humanistas ou outro tipo de instituição com ideais semelhantes: "...Uhm...também...".
Ooooooou! "Ah, não! Isso é compaixão"!
E é aí que eu entro com a seguinte pergunta:
E é aí que eu, antes de te dar qualquer segundo para pensar numa resposta, apresento minha concepção sobre o tema...
Para mim, a amizade, a compaixão, a camaradagem, o namoro, o noivado, o casamento, a fraternidade, a maternidade, a paternidade, a sociedade (em seu sentido literal) e até, de certa forma, a inimizade, são formas de manifestação amorosa.
Aí você vai me perguntar: "Tá, e se pra você tudo isso é amor, então para que diferenciar, se não podemos fazer com nossos pais o que fazemos com nossos namorados, ou fazer com a sociedade em geral o que fazemos com nossos inimigos específicos?"
E eu vou responder: "Porque cada um desses rótulos (e sim, eu apóio a rotulação...) denomina um certo nível, uma certa forma de manifestar esse amor (...por isso!). O amor que você sente pelo seu namorado só difere do sentido por um colega de classe por ter agregado a ele "uma pitada extra" de confiança, interesse físico e satisfação na companhia. O amor que você sente pela sua mãe não é como o que você sente pela sua filha...são condições diferentes de interação."
E, baseado nisso, deixo no ar o grande tabu: "Por que e pra quem dizer eu te amo? Por que deixamos cada vez mais cedo de dizer eu te amo para nossos pais, amigos, professores...e só lembramos de dizer àqueles com quem nos relacionamos de forma maís íntima...conjugal, para ser mais específico? Por que é errado dizer eu te amo para alguém do mesmo sexo em voz alta, em público, sem ser necessariamente homossexual?".
Eu aposto todas as minhas fichas na associação do trágico, triste, caótico e (...talvez exageradamente dizendo...)(...talvez não...) apocalíptico futuro do nosso "amado" planeta com os "eu te amo"s cada vez menos ditos.
Cada vez mais vemos "eu me amo"s, ou "eu amo isso"s, ou ainda "eu amo por isso!"s....
...mas...não seria essa uma doentia e frágil concepção de amor?
Por que é mais fácil dizermos que amamos uma música do que nosso colega de classe?
Por que é mais fácil dizermos que amamos uma comida do que nosso cachorro?
Por que é mais fácil dizermos que amamos um filme do que o gari, que recolhe nossos dejetos toda semana, embaixo de chuva, sol, com frio, calor?
Por que é mais fácil dizermos que amamos um perfume do que um mendigo que, talvez sem reconhecermos, foi nosso professor no ensino pré-escolar?
Ele não é um ser humano como nós, que possui necessidades, sentimentos, crenças e sonhos como nós?
"Tá..............Por que essa classificação?".
Ou melhor...:"O que diferencia uma coisa da outra?".
Ou melhor ainda!:"O que compõe cada um desses conceitos?".
E é aí que eu, antes de te dar qualquer segundo para pensar numa resposta, apresento minha concepção sobre o tema...
Para mim, a amizade, a compaixão, a camaradagem, o namoro, o noivado, o casamento, a fraternidade, a maternidade, a paternidade, a sociedade (em seu sentido literal) e até, de certa forma, a inimizade, são formas de manifestação amorosa.
Aí você vai me perguntar: "Tá, e se pra você tudo isso é amor, então para que diferenciar, se não podemos fazer com nossos pais o que fazemos com nossos namorados, ou fazer com a sociedade em geral o que fazemos com nossos inimigos específicos?"
E eu vou responder: "Porque cada um desses rótulos (e sim, eu apóio a rotulação...) denomina um certo nível, uma certa forma de manifestar esse amor (...por isso!). O amor que você sente pelo seu namorado só difere do sentido por um colega de classe por ter agregado a ele "uma pitada extra" de confiança, interesse físico e satisfação na companhia. O amor que você sente pela sua mãe não é como o que você sente pela sua filha...são condições diferentes de interação."
E, baseado nisso, deixo no ar o grande tabu: "Por que e pra quem dizer eu te amo? Por que deixamos cada vez mais cedo de dizer eu te amo para nossos pais, amigos, professores...e só lembramos de dizer àqueles com quem nos relacionamos de forma maís íntima...conjugal, para ser mais específico? Por que é errado dizer eu te amo para alguém do mesmo sexo em voz alta, em público, sem ser necessariamente homossexual?".
Eu aposto todas as minhas fichas na associação do trágico, triste, caótico e (...talvez exageradamente dizendo...)(...talvez não...) apocalíptico futuro do nosso "amado" planeta com os "eu te amo"s cada vez menos ditos.
Cada vez mais vemos "eu me amo"s, ou "eu amo isso"s, ou ainda "eu amo por isso!"s....
...mas...não seria essa uma doentia e frágil concepção de amor?
Por que é mais fácil dizermos que amamos uma música do que nosso colega de classe?
Por que é mais fácil dizermos que amamos uma comida do que nosso cachorro?
Por que é mais fácil dizermos que amamos um filme do que o gari, que recolhe nossos dejetos toda semana, embaixo de chuva, sol, com frio, calor?
Por que é mais fácil dizermos que amamos um perfume do que um mendigo que, talvez sem reconhecermos, foi nosso professor no ensino pré-escolar?
Ele não é um ser humano como nós, que possui necessidades, sentimentos, crenças e sonhos como nós?
...pense nisso...
...ame mais...
...ame um amor livre...
...ame mais...
...ame um amor livre...
[Esse texto é dedicado especialmente à Mah, que me reacendeu em mim a inspiração para escrever nesse blog (que não é láááá uma inspiração, mas deve dar pra aproveitar alguma coisa...) e ao Chris, que entende muito bem quando falo do "eu te amo" entre pessoas do mesmo sexo...rsrsrs. Valeu gente! Amo vocês!]
Amor é um assunto complicado e polêmico, daqueles que merecem ser discutidos durante uma(s) cerveja(s) =D
ResponderExcluirAcontece que hoje em dia o amor se tornou tão banalizado que as pessoas (leia-se: maioria massiva da juventude) mal o sente mais. E quando o sente, não sabe o tamanho do poder que um sentimento desses tem.
Enfim.
Victor, escrevendo bem como sempre ^^
Continue assim, man =D