Saudações pessoal...
...retorno com outra homenagem, dessa vez a uma pessoa que provavelmente nunca vai ter idéia da grandiosidade do que faz por mim...mas eu tenho...e muito do que sou e serei, é graças a ela...
Ketty, essa é pra vc...♥
Já dizia um sábio grego, conhecido por Aristóteles, que virtuoso é aquele que segue o "caminho do meio"...o equilíbrio. Imagino que todos sabemos que é um caminho impossível de se trilhar o tempo todo, considerando que somos seres naturalmente instáveis em todos os sentidos - emocional, psicológico, comportamental etc.
Minha mãe e outros sábios sempre me disseram que qualquer extremo é prejudicial...mas eu pensava: "Mesmo o extremo da bondade? da justiça? do amor???".
Pois bem...temo que terei que concordar com eles, pois andei experimentando e observando situações que me levaram a entender como um extremo, por melhor que possa parecer ser, nunca poderá ser pleno.
Aquele que pratica o extremo da bondade será subjugado pelos que vivem a maldade, plena ou parcial, e nunca será capaz de se defender ou retribuir, pois estaria fazendo mal a alguém e isso iria contra seus princípios, sendo dessa forma vítima inevitável.
Aquele que pratica o extremo da justiça pode perder pessoas queridas que cometerem falhas, pois na condição humana da qual gozamos, não somos impassíveis de errar, por mais que nos esforcemos.
...poderia isso, inclusive, caracterizar um erro? ...a busca da perfeição? Acho que já tenho uma nova postagem em vista...logo mais...
Aquele que pratica o extremo do amor, perde a razão...torna-se refém do ciúme, da possessividade, da carência...perde o juizo e comete transgressões que vão de birras a assassinatos, em nome daquilo que acreditam e que lhes consome a alma...o sentimento mais perigoso, ao meu ver. Inclusive mais que o ódio, acredito, pois o ódio é nítido, transparente...o amor ilude, se disfarça, ludibria enevoadamente...envolve, cega e domina...quando fora de controle, obviamente!
Portanto, subestimar a sabedoria dos antigos e supervalorizar nosso conhecimento irrompente contemporâneo advindo do progresso tecnológico constante é um dos maiores, se não o maior, ato de estupidez que um ser humano poderia cometer.
Mal sabiam os integrantes da Escola de Frankfurt, teóricos da filosofia que acreditavam que numa era tecnológica teríamos salas de aula repletas de gênios, que a época deles foi o auge da sabedoria humana...e que estamos caminhando para outro extremo hoje em dia: o do Eu.
Admiro e valorizo demais pessoas como a Ketty, a quem dedico essa postagem, pois foi uma pessoa que nunca vi tendendo a um extremo, qualquer que fosse...acredito inclusive que foi a pessoa mais equilibrada com quem já conversei...
Nunca a vi eufórica, deprimida (no sentido popular, não patológico), furiosa, entregue a qualquer emoção de modo a ser dominada...sempre "senhora de si", sempre no controle de suas emoções, sejam elas quais forem.
Se mais de nós fossemos como elas, ainda estaríamos nos preocupando com a possibilidade remota de uma guerra mundial...não com a terceira...
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