quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Liberdade...
Venho hoje escrever isso, caros leitores, por estar um tanto confuso e incomodado...a ambiguidade das leis morais humanas me atordoa e desnorteia...e isso me deixa absolutamente inconformado.
Nesse texto em especial, gostaria que vocês dessem o máximo de si numa reflexão muito importante: como funciona a liberdade?
Quero dizer...nós é dito que somos livres para fazer muitas coisas (Não tudo! Mas muitas coisas...) - o tal "livre-arbítrio" - mas...será que realmente somos? E por que não somos livres para fazer tudo?
A liberdade é inerente e imprescindível ao ser humano. Tanto que, como forma de puní-lo quando transgride alguma lei, é logo retirado da convivência social e recluso em algum lugar onde tem o mínimo de contato com outras pessoas - geralmente, o único contato social que tem nos cárceres é com outros transgressores da ordem pública e com seus mantenedores carcereiros. Com alguma sorte, podem ser visitados, dentro de algumas condições, por alguns entes familiares. E vou além quando esse denominado "criminoso" decide transgredir a ordem própria do cárcere onde se encontra e recebe a punição tida como a mais severa (depois da pena de morte): a solitária.
Para quem ainda não conhece, a solitária é uma cela de pouco mais de um metro quadrado, selada por fora, sem luz ou qualquer outro recurso que proporcione um mínimo de condição "saudavel" para o indivíduo que nela é aprisionado. Ele continua recebendo suas refeições diárias, quando tem sorte. Costuma ficar lá por uma semana...às vezes duas...depende da gravidade de sua infração.
Agora diga-me, caro leitor...você consegue se imaginar trancado sozinho dentro de um minúsculo quarto escuro, por tempo determinado pela vontade de outro (que "tem liberdade" - dentro de certos limites - de determinar esse tempo), sem qualquer possibilidade de reação ou manifestação? Entende agora porque tirar a liberdade de um ser humano pode ser a punição mais cruel - ouso afirmar que até mais cruel que a morte, a qual poderia libertá-lo do sofrimento do mundo material - ?
Ok...voltemos ao ponto que quero expor aqui. Vivemos numa sociedade - que nada mais é que um grupo de seres que convive se ajudando e se submetendo a determinadas regras para que haja ordem e progresso (isso é familiar? ;D) - e, se quisermos continuar a ter acesso aos frutos produzidos e aos benefícios concedidos por ela, devemos seguir fielmente essas regras...sem questioná-las, geralmente.
O Brasil tem em seu passado uma época de ditadura, na qual a liberdade de expressão era crime de estado e passível de punição por torturas e, certamente, aprisionamento. Hoje em dia existe a liberdade de imprensa e de expressão...mas...quem se aventura a criticar abertamente um político ou um policial frente a frente, cara a cara, sem medo de punição?
Se temos essa preconizada liberdade, porque não podemos sair correndo nus pelas ruas, cantando e falando o que nos é conveniente, "doa a quem doer"?
Por uma simples razão: a manutenção da ordem. Se todos sairem fazendo o que querem, quando querem e como querem, tudo torna-se caos e estupros, mortes e outros atos hediondos passariam a ser naturalmente direitos. Nada demoraria para entrarmos em extinção pois, em algum momento, sobraria apenas um de nós. E ele estaria absolutamente sozinho...fator esse que, como a falta de liberdade, leva qualquer ser humano à insanidade mental.
Mas solidão é uma tema que será apresentado em breve. ;)
Então...sinta-se livre para comentar (......................................mas se não comentaaar...! ò_ó)
(Brincadeirinha ;P)
Até a próxima!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário