Olá gente...essa é mais uma das minhas postagens épicas, com conteúdo altamente filosófico e complexo. Portanto, já fica avisado de antemão que a leitura pode se tornar um pouco cansativa...
Nessa postagem, venho abordar uma idéia que ainda está em construção e, caso não entre em contradição ou algo do gênero, pode vir a se tornar uma teoria.
Então...mãos à obra, vamos lá...
Nesses últimos dias, andei conversando com minha mãe - que é filósofa - sobre Nietzsche e uns outros filósofos, sobre seus pontos de vista sobre o ser humano e comparando com a visão psicológica sobre este...
...sim, faço faculdade de psicologia, mas evito ao extremo o uso de "psicologismos". Ainda mais quando posto algo aqui. Como eu já disse no tópico de apresentação, as visões aqui expostas são inteiramente minhas e sem base científica alguma para que sejam consideradas pesquisa ou palavras de um cientista. Talvez, um pensador...
...e comentamos um ponto muito interessante, que é o "do que move o ser humano", o que o leva a fazer escolhas, a direcionar sua vida. Não nos prolongamos nesse assunto, que rapidamente fluiu para outras direções, mas anotei em um pequeno rascunho que gostaria de discorrer a respeito disso mais tarde. E o faço aqui e agora.
Pelo que tenho observado, como já fizeram diversos filósofos e outros estudiosos, o ser humano pode ser descrito como movido, basicamente por duas potências arrebatadoras contidas em seu interior: a emoção e a razão. Sempre que pende para um dos extremos, o sujeito pode cometer milagres ou atrocidades.
Por exemplo, uma pessoa que se joga na frente de um trem ou ônibus para salvar uma criança que tenha tropeçado em seu caminho está sendo movida totalmente pela emoção e por seu lado instintivo. Se ela se utilizasse da razão, jamais arriscaria sua vida para salvar outra. Por outro lado, quando alguém se mantém imóvel ao perceber que uma aranha ou cobra extremamente venenosa anda em seu corpo, até que possa retirá-la de forma segura, está se utilizando muito sensatamente da razão. Se o sujeito se deixar levar por seu lado emocional em momentos como esse e se desesperar, o animal pode sentir sua inquietude a dar-lhe um bote desnecessário, estando o animal possivelmente com mais medo do que o próprio sujeito.
É impossível que uma pessoa se deixe governar total e plenamente por apenas uma das duas potências, afinal, em algum momento de nossas vidas devemos nos dedicar emocionalmente ou racionalmente a alguma atividade, situação, atitude, escolha ou o que quer que seja ao menos uma vez.
Quando alguém se deixa levar a maior parte do tempo pela emoção, tende a viver mais intensamente. Suas alegrias são euforias e suas tristezas são desgraças. Extremamente instáveis, cativáveis e até suscetíveis à má-fé de outras pessoas, se deixam direcionar levadas por uma espécie de instinto, que não se importa com consequências desde que se sinta à vontade com o sentimento que aquela atitude ou escolha gera.
Quando alguém escolhe ver o mundo por um olhar mais racional, não se apega a situações dramáticas ou que podem iludir abalando a emoção. Em compensação, constantemente se sentem vazias e não vêem razão para viver diante dessa angústia súbita.
Há vários momentos em que essas duas potências entram em conflito diante de situações críticas, extremamente delicadas e com possíveis resultados impactantes. Situações essas que resultam nos supracitados milagres ou catástrofes.
Em situações como essas, devemos optar por deixar-nos levar pelo impulso emocional, que muitas vezes pode ser arriscado - até autodestrutivo -, ou pela razão, que frequentemente traz amargos preços a se pagar quando não é a melhor escolha.
Mas para que uma dessas potências assuma o controle e se manifeste através de nós, é necessária uma terceira potência; potência essa que não age, mas apenas intermedia o embate titânico das outras duas: o juízo.
É através do juízo, aquele famoso que nossas mães nos cobram sempre que estamos para sair de casa ou diante de uma situação delicada, que avaliamos se é melhor que a emoção ou a razão disponham sua aura sobre uma ou outra...todas nossas ações. E, igualmente, através do juízo podemos (teoricamente) chegar ao ideal final: o equilíbrio.
Nessa postagem, venho abordar uma idéia que ainda está em construção e, caso não entre em contradição ou algo do gênero, pode vir a se tornar uma teoria.
Então...mãos à obra, vamos lá...
Nesses últimos dias, andei conversando com minha mãe - que é filósofa - sobre Nietzsche e uns outros filósofos, sobre seus pontos de vista sobre o ser humano e comparando com a visão psicológica sobre este...
...sim, faço faculdade de psicologia, mas evito ao extremo o uso de "psicologismos". Ainda mais quando posto algo aqui. Como eu já disse no tópico de apresentação, as visões aqui expostas são inteiramente minhas e sem base científica alguma para que sejam consideradas pesquisa ou palavras de um cientista. Talvez, um pensador...
...e comentamos um ponto muito interessante, que é o "do que move o ser humano", o que o leva a fazer escolhas, a direcionar sua vida. Não nos prolongamos nesse assunto, que rapidamente fluiu para outras direções, mas anotei em um pequeno rascunho que gostaria de discorrer a respeito disso mais tarde. E o faço aqui e agora.
Pelo que tenho observado, como já fizeram diversos filósofos e outros estudiosos, o ser humano pode ser descrito como movido, basicamente por duas potências arrebatadoras contidas em seu interior: a emoção e a razão. Sempre que pende para um dos extremos, o sujeito pode cometer milagres ou atrocidades.
Por exemplo, uma pessoa que se joga na frente de um trem ou ônibus para salvar uma criança que tenha tropeçado em seu caminho está sendo movida totalmente pela emoção e por seu lado instintivo. Se ela se utilizasse da razão, jamais arriscaria sua vida para salvar outra. Por outro lado, quando alguém se mantém imóvel ao perceber que uma aranha ou cobra extremamente venenosa anda em seu corpo, até que possa retirá-la de forma segura, está se utilizando muito sensatamente da razão. Se o sujeito se deixar levar por seu lado emocional em momentos como esse e se desesperar, o animal pode sentir sua inquietude a dar-lhe um bote desnecessário, estando o animal possivelmente com mais medo do que o próprio sujeito.
É impossível que uma pessoa se deixe governar total e plenamente por apenas uma das duas potências, afinal, em algum momento de nossas vidas devemos nos dedicar emocionalmente ou racionalmente a alguma atividade, situação, atitude, escolha ou o que quer que seja ao menos uma vez.
Quando alguém se deixa levar a maior parte do tempo pela emoção, tende a viver mais intensamente. Suas alegrias são euforias e suas tristezas são desgraças. Extremamente instáveis, cativáveis e até suscetíveis à má-fé de outras pessoas, se deixam direcionar levadas por uma espécie de instinto, que não se importa com consequências desde que se sinta à vontade com o sentimento que aquela atitude ou escolha gera.
Quando alguém escolhe ver o mundo por um olhar mais racional, não se apega a situações dramáticas ou que podem iludir abalando a emoção. Em compensação, constantemente se sentem vazias e não vêem razão para viver diante dessa angústia súbita.
Há vários momentos em que essas duas potências entram em conflito diante de situações críticas, extremamente delicadas e com possíveis resultados impactantes. Situações essas que resultam nos supracitados milagres ou catástrofes.
Em situações como essas, devemos optar por deixar-nos levar pelo impulso emocional, que muitas vezes pode ser arriscado - até autodestrutivo -, ou pela razão, que frequentemente traz amargos preços a se pagar quando não é a melhor escolha.
Mas para que uma dessas potências assuma o controle e se manifeste através de nós, é necessária uma terceira potência; potência essa que não age, mas apenas intermedia o embate titânico das outras duas: o juízo.
É através do juízo, aquele famoso que nossas mães nos cobram sempre que estamos para sair de casa ou diante de uma situação delicada, que avaliamos se é melhor que a emoção ou a razão disponham sua aura sobre uma ou outra...todas nossas ações. E, igualmente, através do juízo podemos (teoricamente) chegar ao ideal final: o equilíbrio.
Sou racional e não me sinto vazia. hm
ResponderExcluirVocê é um caso a ser estudado pela ciência...é inexplicável! Inclusive o que vc faz comigo...rsrs ;P ♥
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