domingo, 27 de março de 2011
Morte...
Boa noite pessoal!
Bem...esse é um tema bastante complexo de se tratar, considerando-se que pode ser abordado por diversas visões religiosas, fora as visões existencialistas, fenomenológicas, ateístas, científicas dentre outras...mas darei o meu melhor pra não causar polêmica...ou não tanta...rsrsrsrs
Para uns o fim...para outros, o começo...para outros ainda, o meio...mas, afinal, o que é a morte?
É entendido por morte o processo de interrupção do funcionamento do organismo de um ser vivo, levando-o à putrefação de seu corpo após o início do estado permanente de inatividade. Resumidamente, um sono eterno, irreversível e absolutamente misterioso. Misterioso porque, até hoje, bilhões de anos após a criação desse planeta em que vivemos, milhões de anos após o surgimento da vida - no nosso contexto, de espécie humana -, milhares de anos após o ínicio dos estudos em biologia, centenas de anos após a constante revolução tecnológica...ainda não se sabe o que há "além".
A maioria das religiões propõe que somos divididos em corpo e alma, sendo a alma nossa verdadeira essência e o corpo apenas um meio de manifestação no mundo material, por diversas razões, sob diversos fatores e crenças. Os ateus e cientistas preferem não acreditar em qualquer coisa até encontrar uma explicação mais concreta, menos vaga ou surreal. A doutrina espírita, por sua vez, diz que nossos espíritos reencarnam diversas vezes até "aprendermos a lição de nossas vidas", seja ela qual for, quando então teremos direito de repousar num lar metafísico eterno - o que também se assemelha muito aos conceitos de Kharma, Dharma e Roda de Samsara do budismo.
As diversas vertentes da filosofia também têm, cada uma, sua explicação ou suposição para o fenômeno, como no existencialismo é dito que não há nada antes nem após a vida...ela é porque é e não há nada além disso que aqui vivemos, ou na fenomenologia, em que é dito que somos apenas um pequeno grão na tempestade de areia que compõe um organismo colossal, incompreensível pela nossa habilidade cognitiva limitada.
Independente disso, desde sempre é algo muito discutido e fantasiado pelo imaginário popular. Há até aqueles que criaram suas proprias formas de interagir com a morte, como aqueles que criaram as personágens imortais, que têm suas desvantagens apesar de ser algo almejado por muitos. Ou os que criaram a imortalidade de apenas uma das partes do ser (mencionei isso junto com as religiões), como zumbis desalmados ou assombrações incorpóreas.
Eu, particularmente, tenho uma visão bsatante exótica, semelhante à visão do Panteísmo. Essa doutrina diz que deus nada mais é que uma forma de energia, que se manifesta nas coisas vivas ao mesmo tempo em que paira no ar, por toda a parte. Logo, quando um ser morre, seu corpo se desintegra, servindo de alimento para outras formas de vida e a essência dela se reintegra com a essência original pairante.
Eu costumo ir um pouco além e, partilhando também um pouco da visão dos filósofos pré-socráticos Demócrito - o primeiro atomista, que afirmava que tudo é composto de uma mesma matéria que, recombinada em diferentes quantidades e disposições, cria diferentes coisas e seres - e Heráclito - que dizia que tudo está em contstante mudança -, digo que tudo é composto dessa energia divina, de um grão de areia a uma baleia, de uma cadeira de plástico a uma árvore...e tudo está em constante mudança, decomposição e rearranjo...logo, quando morremos, apenas estamos retornando à condição original de energia.
Lembrando que é uma visão MINHA!!! (...o que não quer dizer que não possa se tornar sua, se assim desejar...rs)
Mas, certamente, voltarei a escrever sobre isso...nunca termina, certo? ;)
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