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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Futuro...



Saudações, caro leitor!

Esse sou eu, retomando com chave de ouro esse tão amado ântro de contestações e reflexões, exaltações ao nada sobre um tudo que me intriga e/ou incomoda!
Chave essa que abre uma porta em alguns dos que vão ler o que aqui escrevo, mas que em outros efeito algum surtirá!

Eis que, alguns meses após conhecer (infelizmente apenas por meio virtual, até então) e trocar algumas palavras com uma pessoa que me fascinou desde o primeiro instante, tenho um insight como há muito não tinha. Um insight digno de trazer pra cá, publicar, oferecer ao mundo e, nele, alguém que possa fazer bom proveito...
...obrigado, P.M., pela oportunidade que, mesmo sem querer, você me proporcionou ;) Te devo mais do que imagina...rsrs

Essa postagem, na verdade, há de ser dividida em duas, pois há duas formas de abordar isso...macro e micro...geral e subjetiva (no caso, focada no ser).

*** pt. 1 ***

Não dá para ter certeza de qualquer coisa, para começo de conversa, considerando-se que a natureza do tempo, do espaço e dos fenômenos que neles ocorrem é desconhecida...não se pode ter certeza do que está por vir, ou por vezes do que já se foi, sem correr o grave risco de se equivocar, de ter as informações e considerações enviezadas por inúmeros fatores, dentre eles a própria imprevisibilidade dos conceitos supracitados.
Pode-se acreditar, apostar, crer com convicção...mas nunca (até o presente momento em que escrevo) se certificar até que ocorra.

Nós vivemos baseados na expectativa de que nossos funcionários aparecerão para trabalhar todos os dias, no mesmo horário, sem imprevistos ou situações impossibilitantes...na expectativa de que teremos energia, água, mantimentos e paramentos de higiene básica para que possamos continuar nossas vidas com um mínimo de conforto e decência...na expectativa de que podemos continuar contando com estranhos para nos prestarem serviços (assim como contam com os nossos), com amigos e família para nos amparar em nossas necessidades (sejam quais forem, desde a convivência cotidiana segura e saudavel até a superação de uma dificuldade além de nossos poderes), com profissionais que se propõe a nos prestar determinados serviços acreditando que assim o podem...enfim, esperamos muito do incerto, do obscuro, do enevoado...do futuro, seja ele próximo ou distante...

Férias no fim do ano, aniversário de 15 anos, bodas de prata, aposentadoria...quantos não deixam de alcançar por diversos tipos de motivo diferentes? Impedidos por falta de dinheiro, de tempo, de oportunidade e até de vida (literalmente...), em alguns casos.

Claro que, se não nos basearmos em nada, não tivermos nossas "apostas íntimas", nossas convicções...se não corrermos riscos, como o de errar, de perder, de falhar...nada teremos em momento algum. Mas é delicada a situação da convicção, se formos parar para pensar...o quanto arriscamos, o quanto é posto em jogo, o quanto se pode perder por uma certeza que, por mérito, não é mais que uma ilusão!
Algumas pessoas apostam alto em suas convicções e por vezes perdem rgandes quantias de dinheiro, bens, familiares, amigos, amores, saúde, tempo, vida. Terá sido bem pago? Terá de fato valido a pena?

É algo que só eles serão capazes de responder, afinal...

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