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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Consequências...


"Tudo tem um preço".

Uma frase que a cada dia, a cada hora, a cada segundo de minha vida faz mais sentido.

Desculpe por não iniciar essa postagem cumprimentando-o como de costume, caro leitor, mas este é definitivamente um dia em que as coisas não estão seguindo o rumo que deveriam.
Não convém os detalhes do meu dia a essa postagem, mas parece-me que algo grande está a caminho...sei lá...simplesmente tenho essa impressão...

Bem...vamos ao que interessa...

Você já parou pra pensar que, de alguma forma, tudo pelo que está passando hoje pode ser reflexo de atitudes e escolhas passadas (suas, de pessoas ligadas a você e até de pessoas que você não conhece)?
Não falo de uma coisa ou outra...mas de tudo!
Se analisarmos pelo prisma que estamos sempre, geração após geração, seguindo os passos daqueles que já passaram por aqui e marcando o caminho percorrido para os que ainda estão por vir...veremos que nossa vida é só mais uma tábua da ponte e que tudo o que vivemos vem de uma reação em cadeia.
E não importa o quanto se lute para inovar...o produzido é, certamente, reproduzido de algum lugar. Somos a todo momento bombardeados por informações e influências de tudo o que experimentamos ou conhecemos e, inevitavelmente, adaptamos o que nos é relevante ao nosso cotidiano, a nossas ações, a nossas concepções de mundo...

Prefiro considerar que a profissão mais antiga do mundo não seja, como proferido aos quatro ventos, a prostituição...mas sim a de professor. É inato que aprendamos a maior parte de tudo o que sabemos e fazemos com nosso próximo, sendo um mínimo experimentado por conta própria sem primeiras influências...o que não quer dizer que ninguém tenha tentado antes.
Seja por imitação instintiva ou por incentivo (ou mesmo obrigação), todos nos baseamos nos que já exerceram e os que ainda exercem as funções sociais e profissionais para, um dia, ocuparmos seus lugares... e é de comum agrado que aprendamos bem, pois um dia alguém aprenderá conosco também...seja por observação instintiva, seja por incentivo/obrigação.

Há pesquisas recentes que afirmam, inclusive, que aprendemos melhor com os erros dos outros do que com os nossos. Ao vermos alguém errar, as chances de cometermos o mesmo erro são menores do que quando cometemos nós o mesmo erro. Isso nos traz, portanto, que praticamente (para não ser radical [demais...rsrs]) tudo o que fazermos é advindo de algo já feito por alguém.

Ok...depois de toda essa divagação, apresento por fim meu real propósito com esse texto:
Deveríamos nos policiar mais quanto ao que dizemos, pensamos e fazemos pois, querendo ou não, isso vai afetar tudo que vier depois. Por exemplo, se a energia nuclear não tivesse sido descoberta, tudo seria absolutamente diferente hoje. Assim como ocorreu com a mecânica, a cartografia, a astronomia, a filosofia, a matemática, a fisiologia, a psicologia e taaaaaaantas outras áreas de estudo.
Não há, porém, necessidade de entrar em paranóia e começar a delirar sobre todas as influências que cada atitude sua pode gerar, como em um efeito borboleta (ver Paralelos... e Paralelos #2...). Se todos começarem a entrar nessa onda paranóica extra-vigilante, o mundo vira (ou volta a ser) um caos.

O que proponho é que sejamos mais conscientes quanto a atitudes e pensamentos que tendem a nos beneficiar, quando esses podem não trazer benefícios a outros (ou pior, trazê-los prejuízos). Ou mesmo quanto a atitudes que não nos custam nada, mal nos tomam algum tempo, mas que podem fazer toda a diferença para alguém que esteja precisando. Se todos passarmos a pensar assim, logo chegaremos muito perto (para não dizer efetivamente) do conceito da "corrente do bem". A corrente do bem é um movimento que, não se sabe ao certo quando, onde, como ou por quem surgiu, mas que se propõe a tornar as pessoas mais altruístas, fazendo uma boa ação a um desconhecido e, exigindo como recompensa, simplesmente que o favorecido ajude gratuitamente a algum outro desconhecido necessitado. Assim, cria-se um efeito dominó, onde pessoas ajudam pessoas de modo gratuito e de bom grado, criando um ambiente e uma sociedade muito melhores, mais fortes, unidos e bem estruturados.
É quase impossível que isso seja possível de ser posto efetivamente em prática, pois a natureza humana, corrompida originalmente, tende sempre ao egocentrismo e à supremacia perante o semelhante. Mas, se algum dia isso (por milagre) for concretizado e alguém encontrar este meu texto perdido na rede...eu gostaria que divulgasse. Assim, a nova sociedade, reconstruída com reconscientização pelos que sobreviverem às catástrofes que se aproximam, vão saber que "nem todas as laranjas do cesto eram podres" antes da "faxina"...rsrsrs

Algo me diz que não acaba por aqui...mas a continuação para este texto vou deixar para um momento futuro, pois há algumas ideias a amadurecer e aperfeiçoar, bem como algumas críticas a se ouvir e considerar, antes de prosseguir...

Por enquanto, fique bem e sugiro que reflita sobre o que acabou de ler...independente de seguir meu conselho ou não, o que quer que faça vai gerar uma consequência...não se esqueça! ;)

Um comentário:

  1. rsrs.............................o mais engraçado é que a mensagem final que eu queria transmitir eu acabei não passando...mas é como eu disse logo no final, ainda há algumas coisas a amadurecer para que eu possa considerar o tema encerrado (até que surja uma razão para ressussitá-lo...rsrsrs)...=)

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