quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Sonhos...
Boa noite (ou bom dia...acaba de passar da meia noite...rs)!
Esse tema é algo que eu deveria ter abordado junto com Paralelos, mas "por alguma razão obscura", como diria um amigo meu, acabei vindo a concebê-lo apenas recentemente...
Você já parou para pensar no que é a realidade? E no que não é real?
Bem...tenho certeza que sobre a natureza dos seus sonhos você já deve ter parado para pensar, pelo menos alguma vez! Já deve ter se perguntado se seriam eles profecias de coisas ainda por acontecer, manifestações de desejos inconcientes ou mesmo uma forma surreal de armazenar e recapitular o que foi vivido naquele dia...
...mas...como podemos ter certeza de que, quando dormimos, não estamos, na verdade, acordando? Quero dizer...muitas vezes nossos sonhos apresentam características e sensações tão realistas (como em alguns pesadelos ou sonhos com cenas marcantes, com forte conteúdo emocional envolvido) que chegam a parecer reais e só nos damos conta de que estávamos sonhando quando acordamos.
Mas...e se, na verdade, o mundo em que "acordamos" é o onírico e, por alguma razão, estamos fadados a "retornar para o sonho" após alguns momentos de revivência da (possível) realidade?
Para quem assitiu o filme Matrix (outra obra-prima cinematográfica que amo), fica mais fácil entender o conceito que exponho. De forma bastante resumida, o protagonista - Neo - é "o escolhido" para salvar a humanidade - ou o que restou dela - num futuro pós-apocalíptico, o qual nos revela no decorrer do filme que o que acreditamos estar vivendo é, na verdade, um "super-programa de computador" que, a partir da nossa "vivência", gera energia para a realidade arruinada que luta para se defender de vírus super-poderosos.
Ok, surreal até demais, tenho que concordar...mas se formos considerar essa possibilidade...de que tudo o que acreditamos ser real é, na verdade, virtual e programado para ser assimilado como verdadeiro...não estamos tão longe, você há de convir comigo. Numa era onde a Inteligência Artificial já não é mais tão "coisa de cinema" assim, a internet já é um fator imprescindível na vida do ser humano enquanto ser social e a tecnologia voltada à infromática e à robótica está cada vez mais avançada...as chances são maiores a cada dia...
Mas falarei de "Tecnologia" em outro texto, mais futuramente...
...voltando ao fio da meada...mesmo que não entremos no campo tecnológico...por que não poderiamos estar vivendo, na verdade, um sonho construído com alguma intenção, sendo meras personágens dele, e nossas essências - entenda-se por essência a alma, o espírito, ou como quiser chamar - serem simplesmente ferramentas, ou ainda, sendo cenário interativo por algum propósito?
Está ficando complexo, né?
Ok. Vamos puxar outro exemplo...o filme A Origem, com Leonardo DiCaprio representando uma pessoa com a habilidade de invadir sonhos e extrair informações de pessoas enquanto elas dormem. Durante o sonho, essas pessoas percebem o mundo à sua volta como sendo real, nem desconfiando do que se passa de fato. Quando acordam, segredos muito bem guardados estão então nas mãos de alguém...alguém que pode fazer o que quiser com essas informações...
Mas, ainda dentro desse filme, há aqueles que percebem que estão sonhando e tentam, de alguma forma, acordar antes que o extrator - como o invasor é chamado - obtenha êxito. O que eles não esperam é acordar dentro de outro sonho...como se estivessem numa camada inferior onírica, vindo para uma mais rasa, mas ainda um sonho.
E é aí que eu queria chegar! Quem garante que, quando acordamos, o fazemos plenamente?
Como podemos ter certeza de que nossas experiências aqui não são meramente vituais - tecnologicamente falando ou não?
É algo que, assim como o tema de Paralelos - que aborda essa questão da existência de realidades paralelas que estão fora de nosso controle -, estamos longe de chegar a uma resposta tão cedo.
Resta-nos esperar para acordar...ou dormir...rs
Bons sonhos! ;)
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Assim que eu li, antes de ver o comentário sobre Matrix, pensei no mesmo. haha
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