Musik

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Igualdade...#2 - Celebridades

Gostaria de dedicar essa postagem a todas as "pessoas públicas" com quem tenho tentado estabelecer contato frequente há algum tempo...

O que leva uma pessoa a acreditar que o alcance e a admiração de um público as faz diferentes (além do óbvio, em se falando de diferenças) daqueles que tentam se aproximar e estabelecer uma relação além de fã-famoso? Por que tem que ser tão difícil acessar e conseguir "ganhar" essas pessoas, que são tanto quanto (ou, às vezes, até menos que) nós enquanto indivíduos, mas nas quais vemos algo que nos parece relevante, interessante, valoroso para ser alguém com quem compartilhar momentos e experiências de nossas vidas?
...por que NÓS temos que lembrá-los de que são pessoas como nós?...

Desde que a humanidade se constituiu em sociedade, com posições hierárquicas e divisão de tarefas, alguns indivíduos se deram o direito/a condição de estabelecer um ar de superioridade, uma pose de autoridade, uma presença notória e nitidamente segregadora. O problema nem é esse, afinal, funções diferentes de pessoas diferentes dentro de um grupo social, por natureza, já constituem segregação.
A questão é a segregação depreciativa. Aquela em que as diferenças entre um indivíduo e outro dão a entender (indevidamente) que um deles é mais merecedor, valoroso, importante, influente ou significativo que o outro.

Esse clichê de dizer "somos todos iguais" é, obviamente, uma frase de efeito para tentar quebrar os paradigmas preconceituosos raciais, genéricos/sexuais/sexistas, religiosos, trabalhistas e afins. Mas nada mais é que uma falácia. E, enquanto falácia, não resolve o problema.

Há de se considerar as diferenças, individualidades e idiossincrasias de cada indivíduo. Afinal, é esse papo de "somos todos iguais" que vem anulando, massificando e formatando as pessoas ao longo do tempo. O capitalismo, por natureza, já instaura a idéia de "ter" em vez de "ser"; ainda se propagando o pensamento  de "somos iguais", as pessoas têm se tornado autômatas, praticamente "ciborgues" de carne e osso, no sentido original da expressão (do inglês cyborg, abreviação para cybernetic organism - literalmente, organismo cibernético). Nos tornamos, cada vez mais, "um só". Mas não "um só" no sentido bonito do Rei Leão, onde as diferenças formam um todo belo e complexo, mas "um só" no sentido de que somos, cada vez mais, réplicas uns dos outros...corpos que se movem e sobrevivem em função de falsos ideais de gosto, de interesse, de valores, de objetivos e motivações para a vida.

Quando alguém te perguntar "qual é sua motivação de vida?", se quer saber qual é sua meta de vida. O que te move. Para que você vive?

A origem e o objetivo de nossa existência permanecem um segredo obscuro até os dias de hoje, mesmo detendo toda a tecnologia e conhecimento que produzimos e adquirimos ao longo dos não poucos séculos de existência de nossa espécie sobre a face desse planeta. Mas, como já dizia Sócrates: "Uma vida sem um objetivo não é digna de ser vivida". Passamos, então, a estabelecer "metas maiores" para alcançarmos enquanto respirarmos. Alguns queriam pisar na lua, outros compor uma obra-prima (seja musical, plástica, cênica, arquitetônica, escrita...), outros ainda fazer uma grande descoberta científica, resgatar uma nação da decadência, salvar-vidas de pessoas e/ou animais, e por aí vai.

Hoje em dia, pra que as pessoas vivem? Novela? "Bater ponto" (trabalho, pros leigos)? "Live fast, die young"? Ganhar visualizações em vídeos no YouTube???
...e aí? De que terá valido todo o investimento feito na sua pessoa até seu último suspiro? Todo o ar que você consumiu, todo alimento, água, energia, espaço ocupado...?
Parece um pensamento extremamente frio, racional e odioso, mas não é! É uma reflexão lógica!

Eu não me importaria de morrer de fome pra sustentar outro Galileu, Einstein, Mozart...pessoas que marcaram a história e foram notórias por sua contribuição para o desenvolvimento da sociedade em que vivemos hoje! Indivíduos que deixaram um legado colossal...e o que estamos fazendo com isso???

JOGANDO NO LIXO!

Façam um favor a si mesmas, celebridades vazias e irracionais...façam suas vidas valerem a pena, por favor! ;)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Música #05 - Seigmen... (parte 1/3)



Desenterraaaaaaando a seção musical!

Mas agora que coloquei um Music Player aqui deu coragem de atualizar. Assim, tudo o que posto aqui vai tocar lá, e tudo que já toca lá (mas não postei ainda) será postado, reciprocamente.

Dessa vez venho com uma recomendação muito especial, por algumas razões:
  1. Já tinha lido a respeito, mas criei coragem pra conhecer (o que deveria ter feito bem antes, porque amei muito!) por causa da P.M., que também inspirou minha última postagem dupla (Futuro...);
  2. É uma banda Norueguesa (e tenho uma paixão misteriosa pela Noruega), que canta tanto em Norueguês quanto em Inglês. Sonoridade versátil, bem trabalhada e com letras fantásticas;
  3. Não é uma banda tão conhecida, ou divulgada pelo menos, que é a intenção de passar por aqui. Bandas já muito famosas não precisam tanto desse espaço de divulgação em blogs understream, e há tantas outras bandas excepcionáis por aí que deveriam ser conhecidas e valorizadas...acho justo buscar esse equilíbrio do jeito que posso.

Então, achei digno fazer a retomada dessa seção trazendo eles à tona! ;)
Essa postagem vai ser um pouco longa, dividida em três postagens, pois estou fazendo tradução livre da biografia da banda direto do site deles, então é como se eu estivesse trazendo pro Português as exatas palavras que eles usaram pra contar sua história. Mas vale a pena, é uma história e tanto!!! hahahaha

SEIGMEN - DÖDERLEIN


http://www.youtube.com/watch?v=sMeHf65_aIQ

"A história da Seigmen começou no Outruno de 1989. Eles eram chamados "Klisne Seigmenn" (uma referência a uma marca de doces norueguesa, "Seigmenn") na época e fizeram uma ótima impressão no primeiro Rock de Natal (Christmas Rock [EN] /Julerock [NO]) na sua pequena cidade natal de Tønsberg.

Totalmente inesperado, indecente e incompetente, mas definitivamente memoravel. Jornalistas têm frequentemente se perguntado como cinco caras da agradavel, gentil e ensolarada costa sul da Noruega poderiam projetar tanta agressão. Mas nós sabiamos. Como o goleiro do clube local de futebol (football, não soccer) Teie se injuriou e reclamou da "Mye Dritt" (muita merda), ou como dois dos filhos de taxistas locais subitamente se tornaram heróis para as crianças usando Moicanos e botas cor-de-rosa, que "batiam cabeça" logo no primeiro acorde que a Klisne Seigmenn tocou ao vivo. Eles estavam no auge do Grunge.

As roupas New Wave, o gel no cabelo, o equipamento da época do Pink Floyd e os sons impossíveis do Synthpop tinham todos se acabado. Éra "faça ou morra", e a Klisne Seigmenn pôs seus dedos compridos no que estava rolando no resto do mundo ocidental, e desavergonhadamente impuseram seu clamor. Riffs triplos de guitarras, pulos sincronizados, vocal de Death Metal e atitude Punk fizeram da Klisne Seigmenn o sonho de todo "youthclub" (grupo de jovens).

Depois de alguns anos debaixo do mar na - em breve lendária - doca Submarino em Tønsberg, a hora havia chegado. Todo mundo que já tinha pisado num pedal de distorção começou a se apresentar, o espírito-livre do Pós-Grunge reinando, e a Klisne Seigmenn abriu shows pra grandes nomes de Oslo como a Anal Babes e a Astrobuguer. Tendo vendido um todo de 45 fitas cassette da primeira demo e fazendo seu nome mais internacional, Seigmen lançou o EP Pluto pelo seu próprio selo, Ikon. Uma coleção de canções-faça-uma-pose superpotente, crua, quase clone de Punk e Metal.

Sob o título "A Revelação", a revista musical "Puls" escreveu "Eles são cinco, e fizeram um lançamento aterrorizantemente bom. Um lançamento que mostra, não um cordeiro sacrificado, mas criaturas musicais divinas que merecem louvor". Seigmen subitamente se tornou a tão aguardada esperança para o rock Norueguês. Eles eram jovens, críveis e indepententes financeiramentre, atraentes, tinham um grande baterista e um produtor sagaz. Logo que começaram a fazer turnês, a garotada se amontoou ao redor dos emergentes sutis".

[continua...]


***Discografia***

* 1992 - Pluto
* 1993 - Ameneon
* 1994 - Total
* 1995 - Metropolis
* 1996 - Metropolis - The Grandmaster Recordings (Metropolis versão em inglês)
* 1997 - Radiowaves
* 1999 - Monument (Álbum de compilação)
* 2006 - Rockefeller (Álbum ao vivo da reunião)

Fonte: Seigmen - Site Oficial [seção Biography]

♫ "Noen fortjener en god død (Et tusen lykter viser vei)"♪

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Futuro... #2


Continuação da postagem inspirada na minha muy prezada P.M., quem estive acompanhando por um tempo (tem link pra um dos blogs dela aqui, na seção Friends & Fiends) e me fascina de uma forma muito misteriosa. Não é o tipo de pessoa em que se esbarra nas esquinas da vida com frequência (quem dera fosse...o mundo seria, definitivamente, um lugar infinitamente melhor...rs).


*** pt. 2 ***

Quem é você pra mim? E quem sou para você? E somos quem somos para nós, ou para os outros, ou para todos...ou para ninguém?!
Como nos dedicamos a acreditar que as pessoas com quem nos relacionamos são quem esperamos que elas sejam, ou que elas são quem demonstram ser...e quantas vezes nos surpreendemos, nos arrependemos, nos orgulhamos e nos equivocamos com essas crenças?

Como saber se alguém é quem aparenta ser?

Bem...há diversas formas de ver isso...a maioria pautada em filosofia, psicologia, antropologia, sociologia e outros estudos voltados ao ser humano, mas...como esse não é um blog científico, pelo contrário, vou passar por um pouquinho de algumas dessas visões e por outras mais puxadas pra um senso comum, uma interpretação de cunho mais...pessoal...subjetivo...quiçá até tendencioso e suspeito...mas que seja.

Como abordado na postagem anterior, não somos capazes de ter controle sobre eventos por vir...e, igualmente, sobre as vidas com as quais as deparamos, que cruzam nossos caminhos ao longo do tempo, com as quais nos vemos obrigados, compelidos ou simplesmente favorecidos em lidar.
Cada ser humano é único, e essa singularidade pode ser paradoxal, a partir do momento em que conseguimos estabelecer padrões de comportamento, de comunicação e de identificação entre indivíduos de lugares diferentes, culturas diferentes, valores e criações diferentes e que, além de tudo isso, nunca se conheceram, sequer trocaram uma palavra, um olhar.

Como seria, então, possível estabelecer esses padrões, se cada indivíduo é único?
O fato é que não somos tão únicos quanto pode parecer. Desde seus primórdios, a humanidade (que não era tão populosa quanto hoje) começou a desenvolver padrões de comportamento diante de resultados positivos que tinham frente a experiências pelas quais se viam obrigados a passar...experiências de caça, de busca de abrigo, de necessidade de se manterem aquecidos, protegidos, enfim, vivos.
Esses comportamentos "adequados", assim digamos, foram sendo transmitidos de indivíduo para indivíduo, de geração em geração, de quem descobriu para quem passou a conhecer aprendendo. Isso, ao longo das eras, foi se modificando conforme a expansão territorial trouxe adversidades para as quais foram necessárias adaptações em alguns desses comportamentos. Povos de regiões mais frias passaram a se comportar diferente de povos das regiões mais cálidas, ainda diferentes dos povos que passaram a habitar montanhas, praias e florestas.
Com o desenvolvimento tecnológico (da roda à polvora, do fogo ao aço cirúrgico, da faca de pedra ao laser), novos comportamentos e técnicas foram sendo desenvolvidas e, igualmente, transmitidas a cada geração. Isso explicaria o padrão em pessoas distintas de várias partes do mundo.

Por outro lado, a forma como as pessoas lideram com determinados eventos diante de determinadas situações diferiram, e isso fez toda a diferença em algum momento do progresso da espécie. Povos se desenvolveram antes e/ou melhor que outros diante de escolhas que seus líderes (ou mesmo meros membros populares não-detentores de grandes poderes) tomaram. Escolhas essas por muitas vezes baseadas em suas crenças. Apostas feitas que por vezes deram certo, por vezes não.

...seja como tem sido, acabou nisso aqui. Só nos resta tomar consciência de como nossos atos, cada um deles, de cada piscada e respiração a cada grande escolha tomada, interfere no que vem pela frente...

Cara Nova #8


Saudações, meus caros (e raros) leitores e seguidores.

Admito que a interface anterior era experimental, e não agradou (nem a mim, nem a qualquer um).
Então resolvi respirar fundo e voltar a alterá-la. Essa nova interface lembra bastante a primeira que o DT usou, mas com um ar um pouco mais...moderno.
O banner que escolhi dessa vez é a representação de um conjunto de neurônios produzindo sinapses que, à um primeiro e descuidado olhar, pode se assemelhar a uma galáxia. 
Gosto de lembrar o quanto nossos encéfalos (que é o nome correto pro vulgo "cérebro") são complexos, quase um universo à parte, e acho que essa imagem representa bem isso.

Mas creio que é uma nova fase pro DT, assim como pra mim,  e está na hora de retomar a atividade.
Vou tentar bolar uns tipos de postagens novas aqui, pra tentar aumentar as possibilidades de entretenimento e, quiçá, o público em si.

Todas e quaisquer sugestões serão sempre muito bem-vindas.
Agradeço ao apoio de todos que têm me incentivado a mantê-lo e, eventualmente, me inspirado nas postagens que tenho feito. O DT não sou eu, é vocês!